Dois profissionais analisando documentos financeiros e gráficos em laptop durante reunião de negócios

Se você está pensando em criar ou expandir soluções financeiras na sua empresa, provavelmente já esbarrou no conceito de Banking as a Service (BaaS) e percebeu que as fintechs podem ser um parceiro estratégico nesse caminho. Mas como saber se a escolha certa para o seu negócio está do outro lado da mesa? Com o crescimento acelerado do setor, como mostra o estudo feito pela Finnovista em parceria com o BID, com especial destaque para o papel do Brasil no cenário latino-americano, o tema “riscos” nunca foi tão atual.

Confiança é construída em cada pergunta respondida.

Vou trazer aqui as 15 perguntas que considero essenciais nesse processo de avaliação. São questões que uso no meu próprio trabalho de consultoria, combinando experiência na Paytime com aprendizados do mercado. Siga comigo e, sempre que possível, anote as respostas do parceiro – isso faz toda diferença.

Empresários apertando as mãos em uma mesa de reuniões moderna cheia de documentos de contratos e gráficos financeiros Sobre estrutura e compliance

O primeiro bloco vai direto ao ponto: a base do relacionamento. Se a fundação não estiver sólida, qualquer inovação fica frágil.

  1. Como a fintech garante o atendimento às regulações locais?Não adianta uma solução inovadora mas fora dos requisitos do Banco Central. O parceiro BaaS precisa mostrar clareza quanto a sua aderência à regulamentação, incluindo licenças e rotinas de auditoria.
  2. Quais são as certificações de segurança e compliance que possui?Procure por respostas sobre ISO 27001, PCI DSS, LGPD (para dados), entre outras. No Paytime, por exemplo, é rotina apresentar esses certificados já no onboarding.
  3. Qual é a estrutura de governança?Peça informações sobre conselhos, comitês de risco, auditorias externas e a atuação do compliance interno. Uma fintech BaaS sólida tem processos claros de governança e decisões documentadas.
  4. Com que frequência são realizadas auditorias externas?A periodicidade e transparência desses exames demonstram controle. Prefira parceiros que possibilitam acesso aos relatórios de auditoria.
  5. Como a empresa lida com mudanças regulatórias?O setor financeiro muda rápido. O parceiro precisa relatar casos concretos de adaptações e como antecipa tendências.

Tecnologia, infraestrutura e APIs

Na minha experiência, a arquitetura por trás da oferta faz toda diferença quando se pensa em escala e personalização.

  1. Como funciona a integração via API e quais recursos são documentados?Pergunte sobre manuais, ambientes de sandbox, suporte técnico e exemplos de integrações já feitas.
  2. Como é garantida a disponibilidade e continuidade do serviço?Checklists de infraestrutura, backups, disaster recovery e dados sobre uptimes são respostas esperadas. Confio mais quando vejo SLAs bem definidos desde o início.
  3. Que ferramentas são oferecidas para monitoramento em tempo real?Essa pergunta evita surpresas. Dashboards transparentes antecipam riscos antes mesmo do time técnico perceber algum gargalo.
  4. De que forma ocorrem atualizações e comunicação sobre mudanças técnicas?Você precisa ser informado, com antecedência, sobre atualizações ou instabilidades. Na Paytime, esse tipo de comunicação é compromisso firmado em contrato.

Notas coloridas em um quadro branco com palavras como risco, compliance e tecnologia Avaliação de riscos financeiros e reputacionais

Agora entro em perguntas que, sinceramente, fazem muitos executivos ficarem desconfortáveis – e que são justamente as que evito pular.

  1. Como a fintech lida com prevenção à lavagem de dinheiro (PLD)?Solicite detalhes sobre políticas, sistemas automatizados e capacitação do time. O comprometimento real se mede com exemplos práticos.
  2. Há seguro contra fraudes, ataques cibernéticos e perdas operacionais?Quando o parceiro responde com apólices atuais e exemplos do que já ativou, sinto mais tranquilidade.
  3. Quais são as principais ocorrências de riscos já vividas e como foram tratadas?Peça “histórias reais”, não apenas protocolos. Erros acontecem mas a postura frente a eles revela maturidade.
  4. Como a fintech protege os dados dos clientes finais?Políticas de privacidade, registros de consentimento e detalhes sobre criptografia são bem-vindos. Proteção de dados é mais do que um texto bonito no site.

Relacionamento, suporte e futuro da parceria

Por fim, trago perguntas fundamentais para sustentar a relação a médio e longo prazo, algo que, na prática, poucos consideram.

  1. Qual é a estrutura e tempo de resposta do suporte técnico?Experiência mostra que respostas rápidas salvam lançamentos e campanhas. Pergunte por canais, escalas e exemplos reais do suporte.
  2. O que acontece se a parceria precisar ser encerrada?Essa pergunta, que quase ninguém faz, determina clareza para transição de dados, multas, obrigações e, principalmente, para como seu negócio seguirá, caso precise buscar outro parceiro ou internalizar operações. No Paytime, política de exit está clara desde o início.

Quando e como perguntar?

No começo, achei estranho insistir em perguntas consideradas “chatas”. Mas aprendi que, melhor do que correr o risco de descobrir problemas somente na crise, é viver o desconforto do questionamento logo. Uso este checklist, inclusive, em encontros antes do contrato. O clima fica mais transparente, os limites bem definidos, e, no fim, todos fazem melhores escolhas.

Perguntar certo salva anos de dor de cabeça.

Na Paytime, estamos sempre abertos a tirar cada uma destas dúvidas, com documento, exemplos e visitas aos times, caso o parceiro precise. Sinto que, quando a fintech abre esse diálogo, ela está realmente pronta para crescer junto.

Conclusão

Se você leu até aqui, provavelmente tem ou terá uma decisão importante para tomar com relação a parcerias em BaaS. As perguntas que compartilhei – muitas baseadas em erros e acertos que vi ao longo desses 20 anos – podem evitar prejuízos, acelerar resultados e criar relacionamentos muito mais sustentáveis.

Se quiser entender como responder, na prática, todas essas questões a partir de uma infraestrutura robusta, regulação na ponta do lápis e personalização total, entre em contato e conheça a Paytime. Com nosso conteúdo, tecnologia e suporte, ajudar negócios a transformar ideias em soluções financeiras rentáveis não é só discurso – faz parte do nosso dia a dia.

Perguntas frequentes sobre parcerias com fintechs BaaS

O que é uma fintech BaaS?

Fintech BaaS é uma empresa que oferece infraestrutura bancária por meio de APIs para que outras marcas possam criar produtos e serviços financeiros sob sua própria marca, sem precisar virar um banco tradicional. Ela entrega tecnologia, contas digitais, meios de pagamento e gestão de compliance, ficando responsável pela parte regulatória nos bastidores.

Como avaliar riscos em parcerias fintech?

Avalio riscos identificando o compromisso da fintech com regulação, segurança dos dados, capacidade técnica, histórico de compliance e respostas frente a incidentes reais. Checklist de perguntas, SLAs e transparência no contrato ajudam. Também comparo práticas com referências do setor, como o estudo divulgado pela Finnovista e BID sobre o crescimento do mercado na região, que ressalta a diversidade de perfis e etapas de maturidade das empresas.

Quais cuidados antes de fechar parceria fintech?

Antes de fechar, analiso licenças, certificações, provas de atualização regulatória, relatórios de auditoria, estrutura de atendimento e exemplos de incidentes e como foram solucionados. Sempre peço para ver exemplos práticos ou conversar com outros clientes, além de entender claramente as regras de saída (exit) da parceria.

Como funcionam contratos com fintechs BaaS?

Os contratos normalmente definem as obrigações de cada parte, métricas de serviço (SLAs), prazos, condições de renovação e saída, responsabilidades sobre compliance e segurança. É importante garantir que tudo esteja descrito com detalhes, incluindo amparo legal, deveres em casos de incidentes e políticas de portabilidade de dados.

Vale a pena trabalhar com fintech BaaS?

Na minha visão, se a escolha for cuidadosa, sim. A fintech BaaS acelera lançamentos, evita custo fixo elevado e viabiliza modelos financeiros inovadores com menos risco operacional. No entanto, a avaliação rigorosa dos pontos de risco é indispensável para colher benefícios e construir uma relação de longo prazo. Com parceiros preparados como a Paytime, o caminho fica mais seguro e ágil.

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