O Banking as a Service (BaaS) se consolidou rapidinho no mercado brasileiro. Empresas de diferentes setores começaram a olhar para as soluções financeiras integradas como uma estratégia, não só como produto. Mas quando a operação engata, surge aquela dúvida: como saber se a sua solução BaaS realmente está trazendo retorno? Não basta sentir. Medir é fundamental. É aí que os KPIs entram no jogo.
No Blog da Paytime, a gente gosta de falar de BaaS não só como tecnologia, mas como motor de negócios. Então, chegou a hora de tornar tudo mais prático: quais são os 7 KPIs que não podem faltar em 2025?
Nem só de lançamentos vive um BaaS de sucesso. Os números contam a verdadeira história.
Por que medir KPIs é tão necessário no BaaS?
O modelo BaaS traz tanta flexibilidade que, às vezes, pode até confundir. Personalização, expansão de serviços e integração por API abrem espaço para ideias novas. Mas, se faltar parâmetro para acompanhar tudo, você pode até escalar, mas talvez nem perceba problemas como churn alto ou margens apertadas.
Isso me lembra uma conversa que tive com um executivo de marketplace que embarcou em BaaS. De início, ele se apaixonou pelas possibilidades, mas só se deu conta dos gargalos depois de estabelecer KPIs simples de engajamento e receita.
1. Receita média por usuário (ARPU)
O famoso “quanto cada usuário vale?”. O ARPU serve como termômetro da saúde financeira da sua plataforma. Ele mostra se sua base de clientes, além de crescer, está realmente consumindo os serviços financeiros oferecidos.
A fórmula é direta:
- Total de receita gerada pelo BaaS no período
- Dividido pelo número de usuários ativos
Se o ARPU cai ao longo dos meses, pode significar que a adesão inicial está forte, mas falta engajamento para aumentar o ticket. Fique de olho.
2. Taxa de ativação de usuários
Aqui, não tem segredo. Da base total cadastrada, quantos realmente usam pelo menos uma funcionalidade BaaS?
Cadastrar clientes é ótimo, mas ativá-los (ou engajá-los no onboarding) muda o jogo porque entrega valor logo de cara. Se sua ativação está baixa, talvez o produto precise ser mais intuitivo, ou o fluxo inicial está complicado. Na Paytime, vemos que comunicar rapidamente as vantagens faz toda diferença.
3. Retenção mensal de clientes
O famoso churn às vezes assusta. Mas é ele quem revela se as soluções realmente têm valor para o cliente, mês após mês.
Retenção alta indica clientes satisfeitos, fidelidade e chances reais de cross-selling. Já uma queda pode apontar ruídos no atendimento, falhas técnicas ou até concorrência mais forte.
- Anote: retenção não depende só do produto. Comunicação, suporte e até atualização de funcionalidades influenciam demais.
4. Custo de aquisição de clientes (CAC)
Tem empresa que cresce o número de clientes e, lá no final, descobre que investiu em marketing demais para atrair cada um… e a conta não fecha. O CAC mostra quanto está sendo investido, em média, para conquistar cada novo cliente financeiro.
Crescer sem olhar para o custo pode virar armadilha.
É preciso comparar o CAC com o LTV (Lifetime Value, falarei disso já já). Se um cliente custa muito para entrar, mas logo abandona, talvez a estratégia precise de revisão.
5. Volume transacional mensal
Quantidade já foi sinônimo de sucesso. Agora, mais do que o número de transações, interessa acompanhar o volume financeiro movimentado por mês na sua solução BaaS.
Se o volume cresce saudável, o produto está engajando. Mas se houver picos isolados, vale investigar. Em alguns casos, podem ser apenas poucos clientes grandes movimentando a base inteira.
6. Margem líquida por serviço
Uma solução BaaS pode oferecer conta digital, emissão de cartão, crédito, pagamentos. Mas… todos os serviços geram margem positiva? Nem sempre.
Esse KPI ajuda a separar aquilo que realmente sustenta sua estratégia daquilo que só gera complexidade ou até prejuízo. Na Paytime, recomendamos segmentar por produto, para enxergar o impacto real e priorizar o que faz sentido.
- Não olhe só a receita. Use controles que mostrem despesas diretas e indiretas envolvidas em cada produto.
7. Net Promoter Score (NPS) financeiro
Por fim, o NPS ajustado para o contexto financeiro traz uma percepção clara: os usuários recomendariam os serviços bancários que você oferece?
O NPS não é só um número. Ele aponta conexão, confiança e percepção de valor. Uma nota baixa acende o alerta para mudanças – já uma nota alta motiva o time e garante indicações.
Como transformar KPIs em ações concretas?
Até aqui, falamos de KPIs, mas, só medir não adianta. É preciso traduzir cada número em ação.
- Sinais de aumento no CAC? Reveja campanhas e revise estratégias de atração.
- Volume transacional estável, mas receita média baixa? Tente estratégias de up-sell e cross-sell para estimular mais usos.
- NPS baixo? Repense jornada, escute o cliente e reforce o suporte.
O segredo é: KPIs ajudam na tomada de decisão e transformam dados em mais valor.
Quem mede, constrói. Quem só observa, corre atrás.
Conclusão
O BaaS oferece autonomia, inovação e receita recorrente para as empresas. Mas nada supera o poder de tomar decisões com base em dados confiáveis. Com estes 7 KPIs, sua jornada BaaS vai além dos testes - vira negócio consolidado.
Quer colocar a mão na massa e estruturar uma operação financeira? A Paytime entrega a infraestrutura, a experiência e o suporte pra transformar KPIs em lucro. Conheça nossos serviços e avance com segurança no universo BaaS.
Perguntas frequentes
O que é BaaS e como funciona?
BaaS significa Banking as a Service, um modelo em que empresas podem oferecer serviços financeiros como contas digitais, pagamentos e cartões usando a estrutura tecnológica e regulatória de uma plataforma parceira. Ou seja, qualquer empresa pode criar uma operação financeira própria, sem precisar ser um banco tradicional. A Paytime, por exemplo, disponibiliza infraestrutura, integração via API e toda a segurança necessária para que empresas lancem seus próprios serviços financeiros de forma personalizada e ágil.
Quais são os 7 KPIs essenciais?
Os principais KPIs para medir o sucesso de uma solução BaaS em 2025 são: receita média por usuário (ARPU), taxa de ativação de usuários, retenção mensal de clientes, custo de aquisição de clientes (CAC), volume transacional mensal, margem líquida por serviço e NPS financeiro. Juntos, eles mostram o desempenho financeiro, o engajamento e a percepção dos clientes em relação ao serviço.
Por que medir KPIs em BaaS?
Medir KPIs em BaaS permite saber o que está funcionando e o que precisa ser melhorado. Sem indicadores claros, a equipe pode investir tempo e dinheiro em estratégias que não trazem resultado. Os KPIs ajudam a antecipar riscos, corrigir rotas rapidamente e garantir o crescimento sustentável da operação financeira.
Como escolher os melhores KPIs?
O ideal é escolher KPIs alinhados à estratégia do negócio e à maturidade da operação. Se o objetivo é expandir, foque em ativação, CAC e volume transacional. Para consolidar, monitore retenção, ARPU e margem. Vale revisar os indicadores regularmente e adaptá-los conforme o serviço evolui. Sempre pense no impacto real para o negócio.
Vale a pena investir em solução BaaS?
Sim, especialmente para empresas que buscam novas receitas, fidelização de clientes e diferenciação no mercado. Soluções BaaS como as oferecidas pela Paytime entregam flexibilidade, agilidade para lançamento e permitem criar experiências financeiras sob medida para cada público. O mais importante é planejar, medir KPIs e acompanhar o desempenho para garantir bons resultados.