Eu já vi muitos movimentos no setor financeiro, mas nenhum tão rápido e impactante como o crescimento do Banking as a Service, o popular BaaS. O que era apenas uma tendência se consolidou. Só para dar um dado concreto: cerca de 40% dos bancos no Brasil já usam esse modelo. E as projeções são tão animadoras quanto desafiadoras: segundo um estudo da Celcoin, destacado em notícia do Startuplife, o mercado nacional de BaaS deve saltar 854% até 2031.
No meio dessa explosão de oportunidades, surge um ponto que não pode ser deixado de lado: o compliance bancário. Se você quer embarcar nesse ecossistema, inclusive usando a estrutura da Paytime, já adianto que o compliance será seu melhor aliado e, ao mesmo tempo, seu maior teste. Eu pensei muito sobre tudo isso e reuni meus pontos-chave.
Compliance é o que separa inovação de dor de cabeça jurídica.
Por que o compliance tem ganhado tanta atenção?
Minha experiência mostra que o compliance nas operações BaaS, principalmente a partir de 2024, se tornou pauta obrigatória. Reguladores estão mais atentos, clientes estão mais exigentes e as parcerias evoluem num cenário em que confiança é fundamental. Não é só para evitar multas. É para garantir crescimento sustentável, reputação e longevidade.
Vários parceiros com quem conversei já admitiram que, sem um framework claro, acabaram atrasando projetos ou até enfrentando sanções. Isso mostra, mais uma vez, como não dá para improvisar.
Como garantir compliance em BaaS? Veja meus 8 pontos-chave para 2026
Estrutura regulatória: sempre em evolução
- As regras mudam. E rápido. Tenho visto uma movimentação constante dos órgãos reguladores para adaptar a legislação ao novo cenário tecnológico. Então, minha primeira dica é: acompanhe de perto as publicações dos órgãos reguladores e crie rotinas para atualizar sua equipe sobre mudanças normativas. Isso inclui BACEN, CMN e outras esferas. E nunca descarte consultas frequentes com jurídicos especializados.
Due diligence de parceiros
- BaaS é sinônimo de parcerias, mas já vi muita operação tropeçar porque não fez uma checagem criteriosa. Antes de fechar qualquer contrato, faça uma investigação profunda sobre o histórico, reputação e licenças do parceiro. Assim, você reduz riscos de coautoria em eventuais infrações. Na Paytime, priorizamos relações só com instituições que demonstram transparência e documentação.
Políticas de prevenção à lavagem de dinheiro (PLD)
- Este é um tema sensível e recorrente nas auditorias em BaaS. Siga as orientações do BACEN, mas adapte fluxos e sistemas à sua realidade de cliente. Treine as equipes e conte sempre com soluções tecnológicas robustas para monitoramento de operações suspeitas. A prevenção à lavagem de dinheiro vai além de regras, envolve cultura e tecnologia integrada ao dia a dia do negócio.
Gestão de dados e privacidade
- Com a LGPD, esse pilar não é mais diferencial. É obrigação. Eu sempre insisto para os projetos que acompanho: invista em governança de dados desde o início, porque corrigir depois pode ser demorado e caro. Ao escolher parceiros ou infraestruturas, como a da Paytime, avalie o nível de segmentação, registro de consentimento e políticas de armazenamento.
Segurança da informação
- Bancos, fintechs e plataformas BaaS estão entre os principais alvos de ataques cibernéticos. Não invista apenas em firewalls: crie uma cultura de segurança, promova treinamentos, realize testes de invasão periódicos e monitore possíveis brechas 24 horas por dia. Segurança não é só TI. É comportamento, processos e escolha de infraestrutura. O elo mais fraco determina seu risco.
Monitoramento contínuo de operações
- No universo digital, um erro passa despercebido por horas e vira manchete. Por isso, o monitoramento deve ser em tempo real, com sistemas capazes de gerar alertas automáticos para transações suspeitas ou fora do perfil. Isso facilita não só o compliance, mas a tomada de decisão rápida diante de incidentes. Já vivenciei situações em que a agilidade salvou milhões em prejuízos.
Gestão de terceiros e fornecedores
- Um dos pontos mais negligenciados, mas que sempre reforço dentro da lógica BaaS: qualquer terceirizado com acesso a dados ou sistemas críticos deve passar por processos rígidos de onboarding e auditoria. Implemente contratos com obrigações claras sobre privacidade, integridade e responsabilidade. A cadeia é sempre tão segura quanto seu ponto mais fraco, e fornecedores são parte relevante dela.
Capacitação e cultura de compliance
- De nada adianta ter processos impecáveis se as pessoas não estão engajadas. Gosto de promover treinamentos práticos, simulações, discussões abertas sobre dilemas éticos e criar canais para relatos anônimos. O compliance precisa sair do papel e virar parte da mentalidade de negócio. Bons times fazem a diferença, sempre observei isso nos cases positivos que acompanhei na Paytime.
Compliance forte protege a inovação e faz o cliente confiar.
O que esperar do compliance bancário até 2026?
Olhando para frente, acredito que as integrações entre APIs, automação dos controles e uso de inteligência artificial vão se tornar padrão na gestão de compliance em BaaS. A pressão por transparência vai exigir relatórios acessíveis, auditorias frequentes e ainda mais clareza em contratos. E, claro, a legislação tende a ser atualizada para acompanhar novas tecnologias e modelos de negócio.
O lado positivo é que quem começa a estruturar o compliance cedo, constrói vantagem competitiva. O mercado de BaaS só cresce, como revelam as projeções para os próximos anos. Com base em tudo que vejo na Paytime, tomar a frente nesse quesito é agir para crescer sem sobressaltos.
Conclusão
Se tem um conselho que posso te dar depois de anos acompanhando e construindo estratégias para compliance bancário em BaaS, é este: não veja compliance como obstáculo, mas como acelerador do seu negócio. Compliance bem feito atrai investidores, fideliza clientes e permite escalar com segurança.
Se você quer entender na prática como implementar um BaaS com compliance sólido, recomendo conhecer melhor o modelo white label, APIs customizáveis e a infraestrutura da Paytime. Trago aqui diariamente conteúdos para apoiar o seu crescimento e mostrar como transformar exigências regulatórias em oportunidades reais. Vamos juntos transformar compliance em vantagem no seu projeto? Entre em contato e descubra como a Paytime pode ser seu parceiro de confiança nessa jornada!
Perguntas frequentes sobre compliance em BaaS
O que é compliance bancário em BaaS?
Compliance bancário em BaaS significa garantir que todas as atividades financeiras realizadas através do modelo Banking as a Service estejam alinhadas às normas e regulamentos aplicáveis, como os do BACEN, CMN e a LGPD. Isso envolve políticas, processos, auditorias e controles para evitar riscos legais, financeiros e reputacionais.
Como garantir compliance em serviços BaaS?
Na minha experiência, o melhor caminho é integrar compliance ao dia a dia do negócio desde o início. Adote políticas atualizadas, monitore operações em tempo real, faça due diligence em parceiros e fornecedores, invista em treinamento e utilize infraestruturas tecnológicas que considerem segurança, rastreabilidade e governança de dados.
Quais são os principais desafios de compliance?
Os maiores desafios passam pela constante atualização regulatória, integração entre diferentes sistemas e parceiros, prevenção à lavagem de dinheiro e proteção de dados pessoais. Falhas em processos de monitoramento ou negligência na escolha de parceiros podem gerar riscos altos e multas pesadas.
Como evitar multas por falhas em compliance?
Evite multas mantendo políticas claras, monitoramento contínuo e checagens periódicas sobre processos e registros. Também é estratégico investir em tecnologia que permita detecção precoce de irregularidades, registrar todas as ações e capacitar sua equipe para identificar e reportar problemas.
O que muda no compliance até 2026?
Acredito que veremos mais automação, uso de inteligência artificial e integração de dados nos controles de compliance. A legislação tende a ser aprimorada e exigirá relatórios cada vez mais detalhados, exigindo times preparados e parceiros tecnológicos estáveis, como o que propomos aqui na Paytime.